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A Ascensão do quarto poder.
Posted by Brincando em Serviço
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11:51
A mídia, que por algum tempo foi considerada o “quarto poder” ganhou espaço, e junto ao poder econômico e financeiro, formam um duopólio de poderes que dominam a sociedade, contradizendo sua função inicial, que era construir um “contra –poder” que davam espaço para os cidadãos falarem.
E apesar das pessoas sentirem certa desconfiança em relação às informações veiculadas, como na primeira “Era da Suspeita” nos anos 60 e 70, quando acreditavam que poderiam controlar os eleitores se controlassem a televisão. A televisão é a mídia com mais influencia por conseguir veicular vídeos, e imagens, diferentes do rádio, ou mesmo do impresso, e pela rapidez, porem perde cada vez mais espaço para a internet.
A tecnologia digital mudou de diferentes formas o campo da comunicação, exemplo disso é o jornalismo ter perdido sua força inicial, já que noticias viraram mercadorias, devido sua necessidade de ser vendida e da concorrência, e esta sujeita a leis do mercado.
Com a internet, qualquer jornal ou boletim pode ser veiculado, tornando qualquer um jornalista, fazendo também que o jornalista perdeu seu papel investigativo. Outro problema é que a maioria dos sites relevantes e com credibilidade na internet pertencem a grandes grupos de comunicação, fazendo com que a internet deixe de ser um elemento de democratização da expressão.
Os jornais, por sua vez, simplificam cada vez mais seu discurso, talvez até por falta de interesse dos leitores, já saturados de informações, no momento em que existem cada vez mais informações, que deveriam ser melhores veiculadas.
De repente chega o telejornalismo. Cheio de imagens, de propostas diferentes, de locuções com emoção na voz, gravações chocantes...O que fazer para não ficar para atrás? Jornalismo revelação, é claro! Sabe aquelas informações sobre o término do namoro do fulano e da ciclana? Ou então os detalhes mais sórdidos do acidente do Deputado X? Pois é, essa curiosidade mais mórbida é a explorada do jornalismo revelação, que surge em resposta ao poder de imagem do telejornalismo.
Além disso, outro artifício utilizado em reposta ao telejornalismo é a hiperemoção. Esta, nada mais é do que a exploração do sentimentalismo do leitor, apostando em notícias que mexam diretamente com o público, não apenas informando-o sobre algum fato, mas fazendo com que eles se envolvam emocionalmente, criando a mesma sensação de familiaridade que a imagem transmite.
Nada melhor do que o autor do livro 'Tirania da Comunicação', Ignácio Ramonet, para dar alguns pitacos sobre o livro. Em pesquisa feita na internet, no site ‘Direito a Comunicação’ achamos uma entrevista em que o autor sacia algumas curiosidades sobre sua opinião sobre a comunicação.
Clique na imagem para vizualizar a reportagem :
E apesar das pessoas sentirem certa desconfiança em relação às informações veiculadas, como na primeira “Era da Suspeita” nos anos 60 e 70, quando acreditavam que poderiam controlar os eleitores se controlassem a televisão. A televisão é a mídia com mais influencia por conseguir veicular vídeos, e imagens, diferentes do rádio, ou mesmo do impresso, e pela rapidez, porem perde cada vez mais espaço para a internet.
A tecnologia digital mudou de diferentes formas o campo da comunicação, exemplo disso é o jornalismo ter perdido sua força inicial, já que noticias viraram mercadorias, devido sua necessidade de ser vendida e da concorrência, e esta sujeita a leis do mercado.
Com a internet, qualquer jornal ou boletim pode ser veiculado, tornando qualquer um jornalista, fazendo também que o jornalista perdeu seu papel investigativo. Outro problema é que a maioria dos sites relevantes e com credibilidade na internet pertencem a grandes grupos de comunicação, fazendo com que a internet deixe de ser um elemento de democratização da expressão.
Os jornais, por sua vez, simplificam cada vez mais seu discurso, talvez até por falta de interesse dos leitores, já saturados de informações, no momento em que existem cada vez mais informações, que deveriam ser melhores veiculadas.
De repente chega o telejornalismo. Cheio de imagens, de propostas diferentes, de locuções com emoção na voz, gravações chocantes...O que fazer para não ficar para atrás? Jornalismo revelação, é claro! Sabe aquelas informações sobre o término do namoro do fulano e da ciclana? Ou então os detalhes mais sórdidos do acidente do Deputado X? Pois é, essa curiosidade mais mórbida é a explorada do jornalismo revelação, que surge em resposta ao poder de imagem do telejornalismo.
Além disso, outro artifício utilizado em reposta ao telejornalismo é a hiperemoção. Esta, nada mais é do que a exploração do sentimentalismo do leitor, apostando em notícias que mexam diretamente com o público, não apenas informando-o sobre algum fato, mas fazendo com que eles se envolvam emocionalmente, criando a mesma sensação de familiaridade que a imagem transmite.
Nada melhor do que o autor do livro 'Tirania da Comunicação', Ignácio Ramonet, para dar alguns pitacos sobre o livro. Em pesquisa feita na internet, no site ‘Direito a Comunicação’ achamos uma entrevista em que o autor sacia algumas curiosidades sobre sua opinião sobre a comunicação.
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